Te vejo assim tão só,
a graciosidade do teu rosto
a desfilar impaciente
pela sala de ar pesado.
Percebo um cabelo cansado,
procurando ganhar o chão
e rastejar até a porta
para chegar às margaridas.
E te vejo assim tão bela
que só resta a certeza
de que a maciez do teu colo
não tem o dono que merece.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
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