Guardo um bilhete
há cinco anos.
Ele guarda o erotismo
dos teus cumprimentos tímidos;
a poesia bêbada
das nossas longas conversas.
Guarda a mímica
de tuas loucas brincadeiras;
o meu beijo
que não sabe ser o último.
O verso que não te dei
tem guardado os dias e noites
que se tornaram espera,
e quando hoje o seguro,
tenho em mãos um livro:
os compêndios da saudade.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
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