Me inquieta essa leveza da cidade
agindo como uma cortesã
que recorre à maquiagem.
São flores e arbustos
tornados propriedades
de uma estética vazia,
uma beleza miserável.
Só não privatizaram a mim
porque me escondo
no invisível do paisagismo
e daí corro para a mente
de quem se deixa pensar.
Sou a essência,
e desfruto a liberdade
de habitar tua consciência
como capacidade de mudança.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
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