A noite me torna criança.
Meus indicadores
não demoram a se recolher
diante da imensa lona
com que forras
nossas horas de silêncio.
Preto é a cor da afasia.
Incapaz de apontar o que quero,
me deixo machucar
pelo peso do teu sexo
apenas para ter certeza
de que ainda estou viva.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
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