sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A memória da persistência

Já são dez horas
mas dez horas pra quem?
São só dez horas
já foi, não é, não vai ser também

O sentido horário do relógio
não faz sentido algum
Se os ponteiros girassem pr'outro lado
tudo ficaria igual

O que marca o nosso tempo
não é o toque do metal
O que marca o nosso tempo
é a e x p r e s s ã o d e n o s s a s f a c e s
e as faces de nossas expressões



Persistência da memória, Dalí.

Um comentário:

Alana Albuquerque disse...

mas é um poeta esse guri!
belos poemas, diego ;)


Alana