Somos todos cavaleiros andantes
construindo dulcinéias
e tentando tornar cada encontro
uma aventura inesquecível.
Somos todos solitários errantes
inventando epopéias
e montando destemidos burricos
rumo a castelos de palha.
Declaramos guerra ao real
e temos sede de admiração.
Criamos inimigos tão grandes
quanto a nossa vontade de fugir.
Enfrentamos demoníacos dragões
com viseiras de papelão.
Bebericamos do delírio
para escapar do presente vulgar.
Derrotamos valorosos gigantes,
salvamos nobres donzelas.
A lua anuncia o fim da jornada
e na volta para casa
só algo ainda nos acompanha:
nossa capacidade de sonhar.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
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